Há somente uma maneira de reparar e encadernar livros:
Qualquer outra forma resulta em livros mutilados. Esta semana apareceu este pobre livro.
A capa foi feita com baixos padrões, material frágil e sem nenhum tipo de reforço. Não foi feito há muito tempo, talvez uns quatro anos atrás, no máximo.
O ato criminoso foi praticado no miolo do livro. Pois foi simplesmente guilhotinado na dobra dos cadernos.
E depois furado com furadeira elétrica e amarrado. Vejam como as margens internas ficaram reduzidas.
Desta forma, já não é mais um "livro", mas apenas um bloco de folhas soltas.
Agora, se tentar juntar as folhas e formar cadernos novamente, com uma fita de papel vegetal fino unindo as folhas, por exemplo, vai ficar um volume enorme de mais de 150 fitas dobradas, pois é um livro de 300 folhas.
É de chorar ver esse tipo de dano causado a um livro.
E não tem desculpa para o que foi feito. O papel ainda estava inteiro, com alguma oxidação mas ainda maleável.
O encadernador desconhece as técnicas e não tem nenhum respeito pelo material.
O titular do cartório permitiu que esse desastre acontecesse por desinteresse, ignorância ou mera economia.
É uma pena.
Aqui, marca d'água do fabricante do papel, em 1925.
O pior de tudo é que, certamente, este tipo de crime continua sendo cometido, mesmo nesse momento, em mais de um lugar neste Brasil.
Com muito trabalho e com a melhor técnica.
Qualquer outra forma resulta em livros mutilados. Esta semana apareceu este pobre livro.
A capa foi feita com baixos padrões, material frágil e sem nenhum tipo de reforço. Não foi feito há muito tempo, talvez uns quatro anos atrás, no máximo.
O ato criminoso foi praticado no miolo do livro. Pois foi simplesmente guilhotinado na dobra dos cadernos.
E depois furado com furadeira elétrica e amarrado. Vejam como as margens internas ficaram reduzidas.
Desta forma, já não é mais um "livro", mas apenas um bloco de folhas soltas.
É de chorar ver esse tipo de dano causado a um livro.
E não tem desculpa para o que foi feito. O papel ainda estava inteiro, com alguma oxidação mas ainda maleável.
O encadernador desconhece as técnicas e não tem nenhum respeito pelo material.
O titular do cartório permitiu que esse desastre acontecesse por desinteresse, ignorância ou mera economia.
É uma pena.
Aqui, marca d'água do fabricante do papel, em 1925.
O pior de tudo é que, certamente, este tipo de crime continua sendo cometido, mesmo nesse momento, em mais de um lugar neste Brasil.